segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Denúncias envolvendo o Tenente Coronel Marcos Barbosa da Fonseca, comandante do 19º Batalhão da Polícia Militar

Comissão de Direitos Humanos vai a Teófilo Otoni apurar denúncias contra comandante do 19º BPM


Foto da notícia
Autor do requerimento, deputado Sargento Rodrigues pede a convocação dos envolvidos
Denúncias envolvendo o Tenente Coronel Marcos Barbosa da Fonseca, comandante do 19º Batalhão da Polícia Militar, sediado em Teófilo Otoni, motivaram o pedido de deslocamento da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia até a cidade, onde será realizada audiência pública no próximo dia 14 de março, às 9 horas, a requerimento do deputado Sargento Rodrigues. Perseguições, tratamento humilhante e degradante, assédio moral, violação da intimidade e vida privada de servidores, coação moral, além da “maquiagem” de ato da administração pública são algumas das acusações feitas contra o comandante e que serão apuradas pela Comissão.

Sargento Rodrigues recebeu denúncias apresentadas pelo Cabo Geraldo Elione da Silva e pelos Sargentos Cloves Bonfim de Morais, Paulo Henrique Gomes Ferreira e Marcos Antônio Chaves Souza, vítimas dos atos do referido Comandante. Indignado com os fatos a ele levados, o deputado requereu a ida da Comissão a Teófilo Otoni e a convocação de todos os envolvidos, além do Coronel José Geraldo Lima, comandante da 15ª Região da Polícia Militar. “A convocação, e não o convite, principalmente dos praças, é fundamental, para que não sejam empenhados em alguma atividade que impeça a presença deles na audiência, o que é muito comum quando o denunciado faz parte do comando. As denúncias são muito graves e documentos comprobatórios serão apresentados durante a reunião”, esclareceu o deputado.

Conheça as denúncias apresentadas contra o Tenente Coronel Marcos Barbosa da Fonseca:

- o 3º Sargento PM Marcos Antônio Chaves Souza alega violações de direitos humanos e perseguições, dentre as quais destacamos ato “maquiado” da administração pública, ao realizar permuta entre ele e o 3º Sargento PM Vivaldo Gil Dutra, uma vez que não houve a solicitação de transferência pelo Sargento Marcos, que tampouco foi ouvido para declarar sua anuência, configurando, assim, grave perseguição e uso da máquina e agentes públicos em atos desta natureza. Segundo relato, um dos motivos das perseguição seria o fato do militar ter presenciado o seu comandante, Tenente Coronel PM Marcos Barbosa da Fonseca, em uma festa, na data de 18/09/2011, acompanhado de uma mulher, que não seria sua atual esposa;

- o 2º Sargento PM Paulo Henrique Gomes Ferreira vem sendo vítima de violações de direitos humanos, perseguições, tratamento humilhante e degradante, bem como assédio moral. Entre as alegações, vale destacar o fato de que, após ter assinado sua ficha de avaliação para fins de promoção, o militar teria sido surpreendido pelo desaparecimento do referido documento, sendo colocado outro em seu lugar com as notas adulteradas. Tal ato de alteração e supressão de documento constitui crime e falta grave, fato que vem sendo apurado. Além disso, o policial alega estar sendo perseguido por ter, em data passada, abordado o seu comandante, Tenente Coronel Marcos Barbosa da Fonseca, em local ermo e utilizado por usuários de drogas, tendo sido, inclusive, ameaçado verbalmente por ele. Consequentemente, o sargento foi transferido de seu local de trabalho.

- o Cabo PM Geraldo Elione da Silva também denuncia violações de direitos humanos e perseguições cometidas contra ele, desde que testemunhou em desfavor do Tenente Coronel PM Marcos Barbosa da Fonseca, que teria se envolvido em ocorrência policial na cidade de Teófilo Otoni/MG, por agressão a um civil com um tapa na face. Em razão do fato, o militar passou a sofrer perseguições de seu comandante, chegando a ser transferido de Teófilo Otoni/MG para o município de Santa Maria do Salto/MG. Vale ressaltar que o fato teve repercussão na imprensa local e está sendo apurado em Sindicância Regular pelo Comando da Polícia Militar do Estado de Minas Gerais.

- o 3º Sargento PM Cloves Bonfim de Morais alega estar sendo vítima de tratamento humilhante e degradante, bem como coação moral e perseguições. Ele vem sofrendo violações à sua intimidade e vida privada por parte de seus superiores hierárquicos. Para tanto, têm sido utilizados agentes públicos. De forma ilegal, o sargento foi transferido para a sede do Batalhão.


Fonte: Foto: Marcelo Metzker - ALMG
Autor: Sandra Teixeira

INDIGNAÇÃO E UM ABSURDO - FIM DA PICADA...

INDIGNAÇÃO E REVOLTA DE UM COMENTARISTA DO SBT

 JOGADOR SENDO HOMENAGEADO NA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS
 BLOG: FIFURACOCO.BLOGSPOT.COM
SITE: FIFIFURACOCO.NO.COMUNIDADES.NET

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Dilma versus militares

Dilma versus militares

Queda de braço com militares
Planalto cogitou punição a militares
Autor(es): Júnia Gama
Correio Braziliense - 25/02/2012


Planalto teria cogitado até punir oficiais aposentados por crítica a Dilma. A nota foi considerada insubordinação à presidente, chefe suprema das Forças Armadas.

Recuo dos integrantes da reserva em relação às críticas à presidente Dilma Rousseff evitou que eles fossem enquadrados no crime de desrespeito aos superiores

O governo estudou formas de punir os líderes dos clubes militares que assinaram a nota criticando a presidente Dilma Rousseff por não ter vindo a público desmentir declarações de duas ministras sobre a ditadura. Durante a conversa que os comandantes das Forças Armadas tiveram com os oficiais da reserva na última quarta-feira para fazê-los recuar do manifesto, um dos assuntos discutidos foi a possibilidade de punição pela crítica pública à comandante suprema das Forças Armadas.

Um funcionário da cúpula jurídica do governo disse ao Correio que a atitude dos integrantes da reserva era uma demonstração de desrespeito ao superior e que, portanto, merecia uma punição. "O que eles fizeram foi um crime. Houve uma quebra clara de hierarquia", apontou.

A possível punição para o ato dos presidentes dos clubes militares está prevista no Código Penal Militar em artigo que cita penas de detenção de dois meses a um ano ao militar que criticar publicamente qualquer resolução do governo, ato de seu superior ou assunto relativo à disciplina da classe. O militar da reserva ou o reformado, como é o caso dos dirigentes dos clubes, equipara-se ao oficial em situação de atividade para efeito de aplicação da lei.

Como os dirigentes dos clubes militares recuaram na quinta-feira e excluíram a nota do site da entidade, o governo congelou as discussões sobre a punição para os oficiais da reserva. No entanto, o Palácio do Planalto e o Ministério da Defesa estão monitorando o grupo e não está descartada a hipótese de ação penal caso haja continuidade das atitudes consideradas "desrespeitosas" e "provocativas".

Outro argumento usado pelos chefes da Marinha, Aeronáutica, Exército e Estado-Maior para convencer a reserva a retroceder foi o de que as críticas poderiam prejudicar negociações com o governo em relação ao reajuste salarial da categoria e ao reequipamento das Forças Armadas.

Avaliação
O almirante Ricardo da Veiga Cabral, presidente do Clube Naval, confirmou que os três assuntos foram levados pelos chefes militares e, que após uma avaliação conjunta dos integrantes da reserva, chegou-se à conclusão de que o momento para a publicação da nota tinha sido "inoportuno". "Mesmo estando na reserva, os militares estão sujeitos ao regulamento militar e o Poder Executivo pode punir se assim julgar. Mas espero que não chegue a isso, porque senão a crise vai aumentar muito", disse.

O presidente do Clube Naval reafirmou o teor da nota, mas disse que não havia intenção de concentrar as críticas na presidente Dilma Rousseff. "Não foi uma agressão à presidente, foi uma colocação dirigida às duas ministras, porque houve realmente por parte delas uma maneira inadequada de tratar os militares", pontuou.

O almirante disse ainda que, além da possibilidade de sanções disciplinares, existe uma preocupação em não prejudicar as negociações por aumento salarial. Segundo o militar, há um ano e meio a categoria não recebe reajustes e o tema é prioritário. "Não estamos desafiando ninguém, estamos pedindo o diálogo. Queremos ser ouvidos e vimos que a nota atrapalhou as negociações de reajuste."

Desde o início do ano, técnicos da Defesa, do Planejamento e dos comandos militares realizam reuniões para discutir o reajuste ao grupo. Mas cabe à presidente Dilma decidir se haverá aumento salarial. Foi para evitar atritos com a chefe do Executivo que os comandantes militares pediram o recuo aos integrantes da reserva. A avaliação dos militares é de que a Defesa iniciou 2012 melhor do que no ano passado, quando o corte no orçamento para a pasta ficou em R$ 4,03 bilhões. Para o período atual, o contingenciamento diminuiu para R$ 2,7 bilhões, com possibilidade de ser liberado cerca de R$ 1,6 bilhão a partir de setembro.

"Preocupação"
O manifesto dos clubes militares, divulgado no último dia 16, expressava a "preocupação com as manifestações de auxiliares da Presidente sem que ela, como a mandatária maior da nação, venha a público expressar desacordo com a posição assumida por eles e pelo partido ao qual é filiada". A nota fazia referência às declarações da ministra de Direitos Humanos, Maria do Rosário, de que as informações reunidas pela Comissão da Verdade poderiam dar origem a um processo de condenações criminais para quem tenha cometido tortura durante o regime militar. O texto citava também o discurso de posse da ministra de Políticas para Mulheres, Eleonora Menicucci.

O que diz a lei
O Código Penal Militar prevê, no artigo 166, punição para o militar que criticar publicamente qualquer resolução do governo, ato de seu superior ou assunto relativo à disciplina. A pena para o caso de insubordinação é de detenção de dois meses a um ano, se o fato não constituir crime mais grave. Para o efeito da aplicação da lei, os integrantes da reserva ou reformado, como é o caso dos dirigentes dos clubes militares, equiparam-se ao da ativa. Como a presidente da República é a chefe suprema das Forças Armadas, toda a hierarquia militar está subordinada a Dilma Rousseff. Portanto, ela é, hierarquicamente, superior a todos os militares.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Polícia em defesa do Cidadão, exigem respeito por parte dos políticos

RESPEITO E DIGNIDADE
      AFINAL SOMOS SERES  HUMANOS...

A Polícia Cidadã é a transformação por qual passou a Polícia de outrora por exigência da 
Constituição Cidadã. Essa Polícia estabelece um sincronismo entre o seu labor direcionado 
verdadeiramente a serviço da comunidade, ou seja, uma Polícia em defesa do Cidadão e não 
ao combate do Cidadão.

Advogado AUREMÁCIO CARVALHO, 
num dos seus artigos:  
“Do policial se exige
um perfil difícil de ser atingido: ser flexível; ser capaz e disposto a contribuir para a inovação; 
e ser criativo; ser capaz de lidar com incertezas; estar interessado e ser capaz de aprender ao 
longo da vida; ter adquirido sensibilidade social e aptidões para a comunicação; ser capaz de 
trabalhar em equipe;  assumir responsabilidades; tornar-se empreendedor; prepara-se para 
o mundo do trabalho internacionalizado por meio de conhecimento de diferentes culturas; 
um super-herói.”

SEGURANÇA PUBLICA DO PARANÁ EXIGEM VALORIZAÇÃO

Policiais civis, militares e bombeiros do Paraná exigem valorização

Em assembleia geral, realizada, na última quarta-feira (15), pelo Sindicato das Classes dos Policiais Civis do Estado Paraná (Sinclapol), os policiais civis de Curitiba e região aderiram ao indicativo de greve e à paralisação imediata da “Operação Padrão” promovida em todo o estado do Paraná.

Segundo nota do Sinclapol, o movimento de paralisação busca maior valorização da categoria no estado e luta pelo reajuste homogêneo da tabela dos salários.

A nota também informa que haverá, na tarde desta sexta-feira (17), reunião entre os dirigentes das entidades representativas da Polícia Civil e a equipe do Governo do Estado, para a retomada do diálogo e uma nova rodada de negociações.

Em entrevista ao Vermelho, o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Londrina e Região (Sindipol-Londrina), Ademilson Batista, afirmou que a categoria está unida em prol de um objetivo comum, que é a implantação real dos valores da tabela do subsídio.

“Nós estamos negociando com o governo faz algum tempo, e nos foi apresentado uma proposta decepcionante e que desvaloriza nossa categoria. Uma proposta muito aquém da que esperávamos. Então, após decisão em assembleia, decidimos parar a Operação Padrão e a partir da segunda-feira [20] a as demais atividades. Sendo que garantiremos o atendimento à população com 30% do efetivo”, acrescenta o dirigente.

Em declaração à imprensa, o presidente do Sinclapol, André Gutierrez, informou ainda que a Associação dos Delegados de Polícia do Estado do Paraná (Adepol) também se engajou a mobilização e participará dos trabalhos da Operação Padrão.

Nota dos Delegados

Em nota oficial divulgada pela Adepol, os delegados de polícia do Paraná externaram seu descontentamento com o desfecho das negociações.

Segundo a nota, os delegados dizem estar de “luto por não terem sido contemplados com a recomposição salarial prometida pela equipe do Governo”. Diz a nota ainda: “Conforme a tabela apresentada pelo Governo, que busca a transformação da remuneração dos chefes de polícia, em subsídio, traduz praticamente 0% de correção em 2012, ficando muito distante do índice divulgado na imprensa oficial. Isto significa dizer, que sequer a correção inflacionária foi observada (...)”.

Ademilson Batista ainda informou ao Vermelho que a adesão do Sindipol e da Adepol, retrata a insatisfação dos policiais com a tabela apresentada pelo governo, que, no caso da categoria de base dos policiais civis, contempla basicamente as quarta e quinta classes, de uma maneira quase irrisória, excluindo as demais classes.

“O governo possui um projeto para o setor de Segurança Pública, porém este projeto não prevê a valorização dos trabalhadores. Por isso, todos estão insatisfeitos com o resultado das negociações. Caso não haja uma contraproposta satisfatória, manteremos nossa agenda de reivindicações”, finaliza o dirigente 

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

ESPIRITO SANTO - PM aceita proposta do governo e descarta greve

PM aceita proposta do QO. Nova Assembléia em 28/Mar para revisão salarial

PM aceita proposta do governo e descarta greve

A Polícia Militar do Espírito Santo (PMES) descartou a possibilidade de greve. A decisão foi tomada durante assembleia da categoria na tarde desta quarta-feira (15), em Vitória. A categoria aceitou uma das duas propostas oferecidas pelo governo do Estado, que vai promover quase 4 mil militares. O governo prometeu um reajuste salarial para junho, mas não informou o percentual, o que causou certo desconforto aos policiais.

De acordo com o presidente da Associação de Cabos e Soldados, Jean Ramalho de Andrade, a categoria pediu um aumento de 46% do salário, divido em dois anos. Ele explica que os militares aceitaram o novo quadro organizacional da PM, já que alguns setores não tinham promoção há 18 anos.

"Ficou decidido a aceitação do novo quadro organizacional da PMES. Porém, não aceitamos a revisão salarial para junho. Queremos uma resposta do governo até 28 de março. Até é muito longe. Nós solicitamos um aumento de 46% dividido em três fases: 20% este ano, 11% no próximo ano e 9% depois. Até agora nada", ressalta Ramalho.

O governo do do Estado vai promover 3.923 servidores de diversos setores da Políia Militar. O quadro organizacional de oficiais e combatentes é o que mais terá promoções de cargo: 3.061.

O 3º sargento Paulo Rogério Costa, trabalha há 24 anos no Hospital da Policia Militar (HPM), em Bento Ferreira, Vitória. Há 18 anos está no mesmo cargo e ficou surpreso com a decisão do governo ter oferecido a promoção. Agora ele passa de 3º para 2º sargento. Paulo Rogério diz que com essa promoção o servidor se sente mais valorizado. "Aumenta a vontade de trabalhar, o salário e a autoestima. Eu e minha família vamos respirar melhor a partir de agora", diz.

Cerca de mil policiais estavam presentes na quadra de esportes do Caxias, em Maruípes, Vitória, durante a assembleia, e contou até com militares do interior do Estado. Os representantes da associação vão tentar negociar com o Comando da PM, que está sendo o intermediador entre a categoria e o governo do Estado. Uma nova assembleia ficou marcada para o dia 28 de março, no mesmo local.

Já os policiais que pertencem à Associação dos Oficiais Militares do Espírito Santo (Assomes), aceitaram as propostas oferecidas pelo governo do Estado. Por nota, informaram, que irão acatar a contraproposta do Quadro de Organização e outras feitas pelo governo do Estado para a Polícia Militar e aguardar a posição do comando do Corpo de Bombeiros. Eles ainda irão aguardar até o dia 30 de junho a análise de projeção da estrutura de carreira das corporações.

Os militares irão criar uma comissão composta por oficiais superiores e devidamente assessorada pelos demais oficiais, com o objetivo de acompanhar os trabalhos do Estado Maior Geral da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar, que implique em mudanças na estrutura e carreira nas instituições militares estaduais. E ficou como definido 04 de julho, possível data de convocação, a depender do encaminhamento dado pelo governo do Estado. Fonte: CBN Vitória

DF iniciam greve

PMs e Bombeiros do DF iniciam greve


Paralisação foi decidida nessa segunda e hoje militares fazem operação-padrão


Publicação: 16/02/2012 07:25 Atualização: 16/02/2012 08:15


Brasília – Depois de votarem greve na noite dessa quarta-feira, os policiais militares e bombeiros do Distrito Federal decidiram iniciar uma operação-padrão a partir dessa quinta-feira.

Eles reivindicam principalmente equiparação salarial com os policiais civis e a reestruturação da carreira. A assembleia ocorreu na Praça do Relógio, na cidade de Taguatinga.

Segundo o presidente da Associação dos Oficiais do Corpo de Bombeiros Militares, Sérgio Aboud, o salário dos policiais e bombeiros são os menores na área de segurança pública no DF. Ele reclama também do valor pago aos militares em fim de carreira, que ganham o mesmo que um iniciante.

"Queremos que o governo olhe para nós e cumpra o que foi prometido durante a campanha de eleição do governador Agnelo Queiroz. Não temos intenção de iniciar uma greve para prejudicar a sociedade. Precisamos ser inteligentes, queremos apenas negociar com o governo", disse Aboud à Agência Brasil.

Durante a operação-padrão, os policiais militares vão exigir a presença da Polícia Civil no local de cada ocorrência criminal e fazer o deslocamento da viatura policial dentro da velocidade permitida pela via independentemente da urgência do chamado e a suspensão das autuações de trânsito feitas pela Polícia Militar, entre outras medidas.

A próxima assembleia de negociação com o governo do DF está marcada para o dia 2 de março, na Praça do Buriti.


Fonte: Portal Uai 16/02/2012
Autor: Agência Estado

Rede Globo não tinha autorização

FURO! Rede Globo não tinha autorização para fazer escutas contra Prisco e Cabo Daciolo

            Informação que chega de uma grande amiga que está em Brasília, e faz parte do grupo de policiais e bombeiros, esposas e os deputados federais: Protógenes Queiros (PCdoB) e Mendonça Prado (DEM), visando transferir os polliciais e bombeiros do Rio, para os quartéis, bem como, conseguir o Habbes Corpus de todos os líderes que estão presos.

             Ainda segundo informações dessa fonte, ninguém sabe de quem partiu a ordem para grampear os telefones de Prisco e Cabo Daciolo; sendo que até agora não acharam a AUTORIZAÇÃO JUDICIAL. Portanto a escuta foi ILEGAL.

             Num ato de desespero da Rede Globo, que pressentiu o enorme prejuízo com o carnaval, se a greve continuasse tanto no Rio como na Bahia, então, teria forjado, simulado essa autorização judicial que nunca existiu. A não ser que apareça com data retroativa...como nesse país tudo é possível...não duvidem!
                Isso abre um precedente perigoso...num país dito democrático...ao menos sabemos que Dilma de sua turma...aprenderam muito com a Ditadura Militar...não é?


Colaboração: Dri Borgo
             Anastácio - Blog No Q.A.P

MAIS DENÚNCIAS DE AUTORITARISMO CONTRA O TENENTE CORONEL MARCOS BARBOSA DA FONSECA

MAIS DENÚNCIAS DE AUTORITARISMO CONTRA O TENENTE CORONEL MARCOS BARBOSA DA FONSECA, COMANDANTE DO 19º BPM EM TEÓFILO OTONI

Origem: Blog Notícia da Caserna

Arbitrariedade no 19°BPM Teófilo Otoni,comando transfere Militar por falar a verdade em inquerito.

ATENÇÃO DEPUTADO SARGENTO RODRIGUES CABO JÚLIO E REPRESENTANTES E CLASSE.

Carta com pedido de socorro de um Militar do 19°BPM situado em Teófilo Otoni -MG

venho solicitar de V.Sa providências pois, nesta data , fui informado pelo 1° Tenente Gilberto Tiago (P1 do 19°BPM), onde sou lotado, e na cidade onde resido ( casa própria) com minha esposa e duas filhas sendo de uma de 12 anos e outra de 07 anos, ambas estudando. Que por ondem do senhor Coronel RPM Geraldo de Lima, estou sendo transferido do 19°BPM para o 44°BPM em Almenara cerca de 350 km da minha residencia, com a apresentação prevista para o dia 16/02/2012 as 14:00 hs naquela unidade, sendo transferido no inciso II "Conveniencia da disciplina"

Tudo isto devido este relator, ter presenciado o CMT do 19°BPM Ten Cel Marcos Barbosa da Fonseca AGREDIR SEM NENHUM MOTIVO ou provocação por parte da vítima "cidadão civil" Wanderley Bessa Neves, com um tapa no rosto.

Fato denunciado pelo ofendido na imprensa local "conforme áudio abaixo", 1° DELEGACIA REGIONAL DE POLICIA CIVIL. Segundo informações o rapaz agredido pelo Comandante Fonseca, é sobrinho da Coronel PM Doralice (VIÚVA DO EX PRESIDENTE DA REPÚBLICA ITAMAR FRANCO).

Como o caso repercutiu e foi apurado quando fui prestar minhas declarações na sindicância feita pelo Sr CORONEL SHEIFFER comandante do 44°BPM (ALMENARA) relatei toda verdade do fato, onde o autor das agressões foi o Ten Cel Fonseca. No dia 09/02/2012 em uma quinta feira, encontrava-me de serviço de sentinela na recepção do 19°BPM no 3° turno ( 12:30hs as 19:00hs) quando por volta das 15:00hs o comandante Marcos Barbosa da Fonseca, chegou acompanhado pelo Sargento Higino Angelo Gazel ( adjunto de serviço) e proferiu em alto tom de voz, "QUE O CAPITÃO IVONIL ERA PARA ME REMANEJAR DE LOCAL IMEDIATAMENTE POR QUE ELE (CMT FONSECA) NÃO QUERIA FICAR VENDO A MINHA CARA ALI QUANDO ELE CHEGASSE PARA TRABALHAR"
Por que segundo ele eu havia falado contra o mesmo na SINDICÂNCIA. Fui imediatamente remanejado do meu local de trabalho ( SENTINELA) assumindo o posto no meu lugar o Soldado Bianco, que naquele momento estava trabalhando escalado na escolta de preso( SD xxxxx) no interior do BPM.

Tomaram conhecimento do constrangimento logo após cerca de 10 Minuto: Cb Sérgio Lorentz (protocolista), Cb Adriano (Gate), Sd Delvano, Cb Neildo ( Aisp120- Zona Norte) Sd Júlio Cesar e Sargento Varnei (chefe da intendência) e Cb Reinaldo Fernandes ( Diretor da APNM) na qual sou sócio.

Segundo o 1° Ten Tiago (P1) o comandante Fonseca encaminhou o meu nome para o Sr Cel RPM Geraldo lima (15 RPM), solicitando minha trasnferência de unidade e dizendo "EU NÃO TRABALHO EM BATALHÃO QUE ELE ESTIVER COMANDANDO" (PALAVRAS DO TEN CORONEL FONSECA) devido minhas declarações na sindicância envolvendo o civíl Wanderley no posto de combustível.

Face ao exposto peço  providências no sentindo de tentar tornar sem efeito esta transferêcia abusiva e arbitrária e se possível que seja levado ao conhecimento da COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E CORREGEDORIA.

ASS: Geraldo Elione da Silva, CB PM.
 


segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

GREVE NACIONAL - Policiais Militares e Bombeiros

PEC 300 - GREVE NACIONAL

PEC 300 - Últimas notícias - Soldado Almança

Honra, Dignidade, Coragem



Trabalho do Luiz Felipe.
Movimento de Bombeiros e Policiais Militares do Rio de Janeiro
Posted: 12 Feb 2012 06:07 AM PST
O que está acontecendo hoje é muito semelhante ao ocorrido em 1910 na Revolta da Chibata. As principais reivindicações dos revoltosos eram: o descontentamento com os baixos soldos, a alimentação de má qualidade e, principalmente, os humilhantes castigos corporais. Hoje nós pedimos, melhores soldos, auxílio alimentação e fim da punição de prisões.

João Cândido, líder da Revolta da Chibata também foi preso em cela separada, cheia de cal virgem, sem contato. Hoje, Daciolo e muitos dos nossos estão em celas de segurança máxima.

O governo federal, em tentativa desesperada de conter a revolta, taxou João Cândido de assassino de oficiais, de insubordinado e rapidamente foi expulso da Marinha. Sobre Daciolo colocaram o rótulo de pau-mandado político, de messiânico e o governador reduziu os prazos na tentativa de expulsá-lo do Corpo de Bombeiros.

Os que fizeram a Revolta da Chibata morreram ou foram presos, desmoralizados e destruídos. Seu líder terminou sem patente militar, sem aposentadoria e semi-ignorado pela História oficial e acabou enlouquecendo. O Governo do Rio de Janeiro, comandado pela Rede Globo de Televisão, está tentando reescrever esta história com a mesma arbitrariedade e requintes de crueldade.

A pergunta que fica: deixaremos nosso movimento ter o mesmo destino?

Em passeata, bombeiros e PMs prometem manter greve no Rio


Equipe de reportagem da Rede Globo foi expulsa do manifesto na Praia de Copacabana

Agência Brasil | 12/02/2012 14:42

Foto: MURILO REZENDE/FUTURA PRESS/AE
Participantes do movimento grevista da PM e dos bombeiros fizeram um manifesto na Praia de Copacabana
Mesmo com a presença de poucos bombeiros e policiais militares, os grevistas mantiveram o ato de repúdio às prisões de militares acusados de incitar o movimento na Praia de Copacabana, zona sul do Rio. A manifestação começou na manhã deste domingo (12) com uma hora de atraso.
Benevenuto Daciolo: Bombeiro preso no Rio está em greve de fome, afirma mulher
Durante o protesto, repórteres da Rede Globo foram expulsos. Uma situação semelhante já havia ocorrido na última quinta-feira (9), quando a greve foi decretada. A emissora não é bem vista pelos manifestantes desde que divulgou no "Jornal Nacional" escutas telefônicas envolvendo o cabo Benevenuto Daciolo. A divulgação acabou culminando na prisão do militar.
Leia também: Sindicato da Polícia Civil do Rio anuncia suspensão da greve
Em greve desde o fim da semana passada, os bombeiros e policiais militares, vão definir a manutenção da parlisação em uma assembleia após a caminhada. A expectativa é que anunciem a decisão à tarde. O sargento Paulo Nascimento, um dos líderes dos bombeiros, garantiu que, pela categoria, a greve deve continuar.
“Nossa preocupação é manter a greve dentro da normalidade. Estamos com mais de 30% dos atendimentos sendo feitos”, disse. Pelo lado da Polícia Militar, o movimento também deverá ser mantido.

Foto: TASSO MARCELO/AGÊNCIA ESTADO/AE Ampliar
Mulher do cabo Benevenuto Daciolo é consolada em manifestação na Praia de Copacabana
O sargento Sandro Barbeiro Costa defendeu a continuidade da greve desde que seja garantido o atendimento à população. “A PM mantém o movimento pacífico desde o início e hoje pede o fim das prisões arbitrárias. Não entendemos o porquê de as prisões serem feitas em um complexo penitenciário”.
Cristiane Daciolo, mulher do cabo do Corpo de Bombeiros Benevenuto Daciolo, preso desde a noite de quarta-feira (8) no Presídio de Segurança Máxima Bangu 1, disse que na segunda-feira (13) terá um posicionamento da Defensoria Pública do Estado sobre a transferência do marido para um presídio militar.
Segundo ela, dois pedidos de habeas corpus já foram negados e, se não tiver um retorno positivo da defensoria, vai busca apoio do governo federal, em Brasília. “[Dependo da resposta] Na terça-feira, estarei em Brasília com um grupo de mulheres de militares".
Cristiane disse que o marido está há cinco dias em greve de fome e garantiu que não há qualquer movimento político por parte do cabo Daciolo e de outros bombeiros para deflagrar uma manifestação contra o governo local.
Ela também descartou que o movimento tenha sido enfraquecido com a saída no sábado (11) da Polícia Civil. “Estamos nesta luta há nove meses, sem a Polícia Civil e sem a Polícia Militar. Os bombeiros vem lutando sozinhos e não vamos parar". Entre as principais reivindicações dos militares, estão o estabelecimento de um piso salarial de R$ 3,5 mil e a libertação do cabo Daciolo.

Foto: TASSO MARCELO/AGÊNCIA ESTADO/AE
Grevistas expulsam carro da Rede Globo com repórteres a bordo da manifestação no Rio

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Câmara aprovou texto-base de PEC 300, em primeiro turno

quarta-feira, 3 de março de 2010

Câmara aprova texto-base da 

Por 393 votos favoráveis e duas abstenções, a Câmara aprovou na noite desta terça-feira (2), em primeiro turno, o texto-base PEC 300/08, que vincula o salário inicial dos policias e bombeiros militares aos vencimentos de seus colegas do Distrito Federal (maior salário da classe no país).

Deputados ainda precisam analisar os destaques apresentados à matéria para concluir o primeiro turno de votação. Após essa fase, a matéria ainda precisa passar por outro turno de votação na Casa para voltar ao Senado.

os parlamentares negociaram a votação do nosso piso. No entanto, Não havia acordo se permanecesse o texto que falava da igualdade salarial com o DF e tampouco o piso de R$ 4.500.

Desse modo, de forma consensual, a liderança entrou em acordo com a emenda aglutinativa apresentada criando o piso de R$ 3.500 para soldado e R$ 7.000 para tenente, alcançando ativos, inativos e pensionistas, com vigência a partir de 180 dias.
Amanhã começa nova peleja pois ainda temos que votar novos destaques. E nesses destaques podem existir novas armadilhas.Temos que continuar nossa mobilização.

Daqui a 5 sessões ordinárias será necessário que policiais e bombeiros voltema Brasilia para exercer seus direito democráticos de pressão junto aos parlamentares pois imaginamos que os governos estaduais e o governo federal possam tentar interferir essa nova fase.

Aprovada definitivamente na Câmara, prosseguiremos nossa luta no Senado. São 81 senadores e 2/3 querem voltar para o Senado.

 http://heroisdavida.blogspot.com

Segurança pública - PEC 300 - greve

Greves de PMs ameaçam se espalhar pelo Brasil

Sem que situação na BA esteja definida, associações policiais de 8 estados e do DF ameaçam paralisação para pressionar parlamentares a aprovar PEC 300

Bruno Huberman, Gabriel Castro e Marina Pinhoni
Soldados do Exército observam manifetação de policiais militares em greve que desde a semana passada ocupam a Assembleia Legislativa da Bahia Soldados do Exército observam manifetação de policiais militares em greve que desde a semana passada ocupam a Assembleia Legislativa da Bahia (Marcello Casal Jr./Agência Brasil)
Embora oficialmente não esteja encerrada, a greve de policiais militares na Bahia parece caminhar para um desfecho nesta quinta-feira. Os grevistas desocuparam o prédio da Assembleia Legislativa do estado e os líderes do movimento foram presos. O fantasma das paralisações de PMs, no entanto, não foi exorcizado. Pelo contrário. Nesta quinta-feira, no Rio de Janeiro, uma assembleia com representantes de várias organizações nacionais definirá se os policiais fluminenses também interromperão os trabalhos. E o que se desenha é a possibilidade de nacionalização dos protestos. Nas últimas semanas, associações policiais de todo o Brasil parecem ter superado suas divergências ideológicas (já que muitas são aparelhadas por partidos políticos) e se unido em torno de um objetivo comum: pressionar o Congresso para que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 300/2008, ou apenas PEC 300, seja aprovada.
Leia também:
Com greve da PM, Salvador tem shows e ensaios de Carnaval cancelados
Marco Aurélio Mello: "A Polícia Militar não pode fazer greve"

O projeto da PEC 300 cria um piso nacional para policiais militares e bombeiros no valor de 3 500 reais – bem acima da média nacional. Segundo um levantamento realizado pelo site de VEJA, oito estados e o Distrito Federal estão com negociações em andamento e ameaçam entrar em greve nos próximos dias. São eles: Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul, Alagoas, Espírito Santo, Goiás, Tocantins e Mato Grosso. “Na semana que vem, muitas corporações vão parar se a coisa continuar desse jeito”, afirmou o sargento Gilberto Cândido de Lima, vice-presidente da Associação Nacional de Cabos e Soldados (Ancs), que também é presidente da Associação dos Cabos e Soldados da PM de Goiás (ACS-GO).
Ciente do impacto que a PEC 300 teria nas contas públicas, especialmente para os estados, o governo tem usado sua ampla maioria no Congresso para adiar repetidas vezes a votação do projeto. A proposta foi aprovada em primeiro turno na Câmara, mas precisa de uma nova votação na Casa antes de seguir para o Senado. Em tese, bastaria a vontade do presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), para concluir a votação.
Frente dupla - Diante da resistência em Brasília, as associações estaduais trabalham em duas frentes: ao mesmo tempo em que se articulam nacionalmente pela PEC 300, reivindicam localmente questões específicas. “Claro que as mobilizações são uma pressão pela PEC 300, mas cada associação também tem que lutar dentro do próprio estado”, disse o tenente Aparício Santellano, presidente da Associação dos Sargentos Subtenentes e Tenentes da Brigada Militar do Rio Grande do Sul (Asstbm). “Não queremos que aconteça com os policiais o mesmo que aconteceu com os professores. Estabeleceram um piso nacional, mas os governadores não cumpriram.”
Em muitos casos, as reivindicações se assemelham: aumento salarial, revisão do plano de carreira, carga horária de 40 horas semanais, aumento do efetivo e melhores equipamentos. “Temos soldados com 22 anos de polícia que ainda não foram promovidos a cabos”, observou o sargento Jean Ramalho, presidente da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiros do Espírito Santo (ACS-ES). “No Rio de janeiro, por exemplo, esse tempo já foi reduzido de oito para seis anos. A reestruturação possibilitaria essas promoções”.
Em alguns estados, as chances de estourar uma greve nos próximos dias são maiores. Em Alagoas, por exemplo, há fortes indícios de que a paralisação comece nesta quinta-feira caso não haja avanço nas negociações com o governo. Está marcada para hoje uma reunião entre as associações e a Secretaria de Gestão Pública. “Infelizmente a gente só consegue alguma coisa neste país com a força da mobilização”, lamentou o major Wellington Fragoso, presidente da Associação dos Oficiais Militares de Alagoas (Assomal). “As leis têm que ser cumpridas também pelo estado”.
Os representantes de classe são unânimes em apontar que a greve é o último recurso utilizado depois do fracasso das negociações – que algumas vezes não é nem iniciada. “O maior problema que enfrentamos é a falta diálogo”, afirmou o sargento Cândido de Lima, de Goiás. “O governador Marconi Perillo (PSDB) não aceita sentar conosco para conversar. Ele já desmarcou três reuniões. Se ele continuar com essa atitude, estará provocando uma situação que não queremos: a paralisação”.
No Distrito Federal e no Espírito Santo, assembleias com indicativos de greve estão marcadas para a próxima semana. Os policiais do Rio Grande do Sul deram até o carnaval para o governo aceitar as suas reinvindicações. As negociações estão bastante avançadas no Paraná, mas bem pouco em Tocantins. No Mato Grosso, a mobilização começou nos últimos dias e os representantes já falam em cruzar os braços. No Pará, os grevistas foram prontamente atendidos pelo governador Simão Jatene (PSDB) depois de uma paralisação de apenas um dia.
Por enquanto, governo e oposição têm o mesmo discurso: os movimentos grevistas não vão acelerar a tramitação da PEC 300. "Existe um problema real dos salários dos policiais e ele precisa ser resolvido com diálogo dentro dos estados, a partir da possibilidade de cada Orçamento”, argumenta Cândido Vaccarezza (PT-SP), o líder do governo da Câmara. “Não é a União que tem de resolver o problema do salário dos policiais". Mesmo dentro do PSDB, a posição é de cautela. O partido, que governa oito estados, sabe que a aprovação da proposta poderia dificultar a gestão dos orçamentos locais. "Não é salutar", disse o líder tucano, Bruno Araújo (PE).
Líder do movimento mato-grossense, o deputado federal Cabo Juliano Rabelo (PSB-MT), que estará na assembleia desta quinta no Rio, pensa de outra maneira. “Se a polícia parar, o Brasil para”, afirmou. “A única coisa que queremos é a valorização do profissional de segurança.” Mesmo sendo membro da base aliada do governo, Rabelo é taxativo: “Se acontecer uma catástrofe nacional, só terá uma culpada: a presidente Dilma Rousseff.”


SALÁRIO NÃO É IMPORTANTE. ??????????

ANASPRA É CONTRA A PEC 300 E DIZ QUE SALÁRIO NÃO É IMPORTANTE. ??????????

Aliás, nota zero do século para esse idiota que diz que salário não é importante para o policial. Os policiais lá na Bahia, tomando tiro de borracha por causa de salário e esse idiota falando que salário não é importante.

Presidente de associação nacional de PMs nega movimento em cadeia: ‘Para Anaspra, PEC 300 é inconstitucional’

Almança: "ANASPRA não representa os praças do Brasil"

O presidente da Associação Nacional de Entidades Representativas de Praças Militares Estaduais (Anaspra), Pedro Queiroz, da PM do Ceará, contatou o Bahia Notícias, nesta segunda-feira (6), para contestar a hipótese do governo federal de que a greve dos policiais baianos faria parte de uma mobilização nacional em prol da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 300. 1º SGT com 33 anos de corporação, ele desembarcou nesta segunda em Salvador para dar apoio à manifestação iniciada pela Aspra baiana, mas negou que a entidade que comanda esteja por trás das ações lideradas por Marco Prisco na Assembleia Legislativa (AL-BA).
“A Anaspra nunca orquestrou nenhum movimento nacional. A única coincidência são os diretores da associação que também são diretores de classe nos estados. O que cabe à Anaspra é tentar mediar o conflito para que não aconteça o que tem acontecido na Bahia”, pontuou, em referência aos confrontos entre grevistas e o Exército. Segundo ele, a Anaspra sequer considera que a PEC 300 seja o ponto mais importante a ser aprovado na Câmara e no Senado em favor da categoria.

“A Anaspra nunca apoiou nenhum movimento em relação à PEC 300. Sempre apoiou o piso nacional estabelecido na PEC 41 no Congresso. Algum grupo, que não é a Anaspra, criou esse emblema de que a PEC 300 seria a solução para os policiais. Nós entendemos que o nosso pleito pode expandir muito mais do que apenas ter a padronização salarial. Dinheiro é importante sim, mas não é o mais importante. A Anaspra avalia a PEC 300 como inconstitucional”, definiu.

Entre as reivindicações defendidas por Queiroz estão a desmilitarização da PM, a criação de um novo modelo de polícia, a manutenção da estética do uniforme em todo o país e a inamovibilidade, que é a mesma prerrogativa adotada pelos magistrados e o Ministério Público, para que não haja interferências políticas, como as transferências de policiais para outros locais de forma injustificada. “Inclusive na Cenasp, que é a Conferência Nacional de Segurança Pública, foi o Conseg [Conselho Comunitário de Segurança] que aprovou, com 5 mil delegados presentes, que a polícia tem que ser desmilitarizada. É o desejo do povo brasileiro”, apostou. Outro aspecto descartado pelo líder policial foi o de que as associações são financiadas com recursos do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania. “A Anaspra não recebe benefícios do Pronasci de forma nenhuma. Isso é um absurdo. Nós temos assento no Conasp [Conselho Nacional de Segurança Pública], por meio do sargento Éder Marcos, de Minas Gerais. O que ele recebe são diárias para viajar aos eventos do Pronasci”, explicou Pedro Queiroz.

Fonte: Bahia Notícias E
Grifo, subtítulo e legenda da foto: pec300.com.
SD ALMANÇA EDITOR DA PEC300.COM

Analise do CABO JÚLIO: Esse cara ou é louco ou é muito pelego. A PEC 300 na sua forma original é a solução de todos nossos problemas. O problema é que essa entidade não sabia que o movimento pela PEC 300 iria ganhar o Brasil, e ficou de fora. Depois que o movimento eclodiu capitaneado pela Associação Nacional de Cabos e Soldados do Brasil eles tentaram entrar e foram vaiados em Brasilia. Foram expulsos do caminhão da PEC durante a passeata de mais de 5 mil policiais do Brasil na esplanada dos Ministérios. Esse cidadão deveria respeitar os centenas de policiais mineiros que ficaram mais de 10 horas dentro de um ônibus para ir a Brasília varias vezes. BABACA. Imagina falar que policial nao precisa de salário, que dinheiro não é tudo. O cara ta preocupado com farda igual para todo o Brasil. BABACA, farda não paga comida na mesa do policial não. Isso tudo é por causa de ciumes. 
FONTE: Blog do Cb Júlio

Policiais e bombeiros decidiram entrar em greve

Greve de policiais no RJ ganha destaque na mídia internacional

Fonte: TERRA

Policiais e bombeiros decidiram entrar em greve nesta quinta-feira. Foto: Luiz Gomes/Futura Press Policiais e bombeiros decidiram entrar em greve nesta quinta-feira
Foto: Luiz Gomes/Futura Press

Após a greve dos policias militares da Bahia, a paralisação de policiais e bombeiros no Rio de Janeiro volta a chamar a atenção da mídia internacional nesta sexta-feira. O elevado número de homicídios na Bahia nos últimos dias e a proximidade do Carnaval foram destaques no noticiário internacional hoje.
O periódico espanhol El País colocou em debate o contraste entre o crescimento econômico do Brasil nos últimos anos e a falta de estrutura apresentada em alguns setores essenciais, como a segurança pública. O jornal ainda destaca que a greve pode se espalhar para outros Estados, como Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Pará e Paraná.
O americano The New York Times também ressaltou a posição do Brasil como a sexta maior economia do mundo e questionou o baixo salário dos policiais. O jornal ainda destacou as diferenças salariais em diferentes comandos, como a Polícia Civil, Polícia Federal e lembrou quem alguns juízes do Rio de Janeiro ainda ganham "supersalários", que variam entre US$ 23 mil e US$87 mil.
Já a BBC News focou no Carnaval carioca, que começa no dia 17 de fevereiro. A agência publicou uma declaração de um policial que pediu para que a população ficasse em casa até que a situação se resolva.
A greve no Rio
Policiais civis, militares e bombeiros do Rio de Janeiro confirmaram, no dia 9 de fevereiro, que entrariam em greve. A opção pela paralisação foi ratificada em assembleia na Cinelândia, no Centro, que reuniu pelo menos 2 mil pessoas.
A orientação do movimento é que apenas 30% dos policiais civis fiquem nas ruas durante a greve. Os militares foram orientados a permanecerem junto a suas famílias nos quartéis e não sair para nenhuma ocorrência, o que deve ficar a cargo do Exército e da Força Nacional, que já haviam definido preventivamente a cessão de 14,3 mil homens para atuarem no Rio em caso de greve.
Os bombeiros prometem uma espécie de operação padrão. Garantem que vão atender serviços essenciais à população, especialmente resgates que envolvam vidas em risco, além de incêndios e recolhimento de corpos. Os salva-vidas que trabalham nas praias devem trabalhar sem a farda, segundo o movimento grevista.
Policiais e bombeiros exigem piso salarial de R$ 3,5 mil. Atualmente, o salário base fica em torno de R$ 1,1 mil, fora as gratificações. O movimento grevista quer também a libertação do cabo bombeiro Benevenuto Daciolo, detido administrativamente na noite de quarta-feira e com prisão preventiva decretada, acusado de incitar atos violentos durante a greve de policiais na Bahia.

GREVE GERAL NO RIO

O Rio de Janeiro parou

A paralisação no Rio acontece dez dias após o início da greve da polícia militar em Salvador e em outras cidades da Bahia, que causou o aumento dos casos de roubo e violência no Estado.

Policiais militares, civis e bombeiros do Rio de Janeiro decidiram entrar em greve após um assembleia que terminou na noite desta quinta-feira.
Os servidores de segurança reivindicam um aumento do piso salarial para R$ 3.500 e a libertação do cabo Benevenuto Daciolo, preso também nesta quinta-feira sob acusações de incitamento à greve e aliciamento a motim, de acordo com a Defesa Civil.

O anúncio da greve foi feito horas depois da aprovação de um reajuste gradual de 30% a bombeiros, policiais e agentes penitenciários, aprovado pelos deputados da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.

O Exército já havia anunciado que pode enviar 14 mil homens para o policiamento do Estado. A Força Nacional mandará 300 homens para auxiliarem o trabalho dos bombeiros.

DITADURA....ATÉ QUANDO!!!


Mas uma vez, Cabral e seus pupilos usando de autoritarismo, abuso de poder, arbitrariedade e covardia com trabalhadores que lutam por dignidade, a REDE GLOBO cúmplice deste governo, não mede consequências ao exibir conversas telefônicas feitas com ordem judicial, violando a Lei número 9296/96, ao revelar aúdios de escutas telefônicas autorizadas pelo Poder Judiciário, violando de morte o sigilo do inquérito policial em curso na Polícia Federal.
Leiam o artigo oitavo:
"Art. 8° A interceptação de comunicação telefônica, de qualquer natureza, ocorrerá em autos apartados, apensados aos autos do inquérito policial ou do processo criminal, preservando-se o sigilo das diligências, gravações e transcrições respectivas".

Mas como sempre isso não dá em "NADA", ou melhor, em "QUASE NADA", pôs a resposta virá nas ruas, ou CabraL, rede Globo e seus Pau Mandados acham que tudo isso não terá uma resposta? ESTÃO DUVIDANDO DO NOSSO PODER DE REAÇÃO.

CABO DACIOLO ESTÁ PRESO E PARA PIORAR A SITUAÇÃO DELES, ESTÁ EM BANGU I, LOCAL ONDE CRIMINOSOS PERIGOSOS SÃO LEVADOS, SENDO TRATADO COMO UM ASSASSINO, ISSO POR LUTAR POR SALÁRIO DIGNO, PÔS HOJE NO RIO DE JANEIRO TEMOS O PIOR SALÁRIO DO BRASIL.

AGORA FAÇO UMA PERGUNTA. CADÊ O GOVERNO FEDERAL? CADÊ A DILMA? ESSE PROBLEMA TODO ESTÁ SENDO CAUSADO POR CAUSA DAS MENTIRAS CONTADAS POR ELA E SEU PADRINHO LULA, A PEC 300 QUE FOI PROMETIDA ISSO A GLOBO NÃO FALA, MANDAR FORÇAS DO EXERCITO E POLÍCIA FEDERAL É MOLE, QUERO VER APROVAR A PEC300.


AMIGOS BOMBEIROS, POLICIAIS CIVIS E MILITARES, NÃO VAMOS RECUAR, TODOS HOJE ÀS 18h NA CINELÂNDIA.
NÃO TENHAM MEDO,NÃO SE ACOVARDEM, ESSA É A INTENÇÃO DELES....


JUNTOS SOMOS IMBATÍVEIS




Wellington Borges
Twitter: @Wdoblo

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Legislação sobre carreiras da Polícia Civil

Plenário recebe PLC que muda legislação sobre carreiras da Polícia Civil


O Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais recebeu na Reunião Ordinária desta terça-feira (7/2/12) 16 mensagens do governador Antonio Anastasia, protocoladas durante o recesso parlamentar. Sete delas encaminham vetos parciais a proposições aprovadas em 2011. Esses vetos serão analisados por comissões especiais antes de retornar ao Plenário para votação.

Outras mensagens encaminham novos projetos, como a mensagem 170/12, referente ao Projeto de Lei Complementar (PLC) 23/12, que modifica as carreiras dos policiais civis por meio de alterações na legislação estadual que trata da organização da Polícia Civil, de sua competência e do regime jurídico de seus integrantes. Segundo o governador, a modificação proposta nas carreiras dos policiais civis busca a valorização da categoria, dando tratamento equitativo às corporações que integram o sistema de defesa social, além de buscar modernizar e dinamizar a Polícia Civil.


Fonte: www.almg.gov.br
Autor: Assessoria de imprensa ALMG

Comunidade Exército Brasileiro sobre a greve da PM da Bahia

Postagem na Comunidade Exército Brasileiro sobre a greve da PM da Bahia e outras.

Pod. Ilizarov - Alexander Radchenko Ilizarov 12:19 - 08/02/2012 - (Autor)
Se necessário for, esse movimento precisará sim ser destruído e, a única instituição capaz de fazer isso chama-seEXÉRCITO BRASILEIRO!

A minha maior tristeza não é ver os baixos soldos pagos nas Forças Armadas em comparação à boa parte das Forças Auxiliares estaduais...

A minha maior tristeza é ver um Exército, o invicto Exército Brasileiro, um Exército que tem como patrono o Marechal Luís Alves de Lima e Silva, enfrentar a obsolescência, a penúria e a falta de profissionalismo. Um Exército que em outrora era capaz de rechaçar e destruir qualquer ameaça à segurança do território nacional, seja ela interna ou externa. Hoje, o Exército Brasileiro pisa em ovos pra tentar pacificar essa greve das PMs, pois sabe que se a moda pegar e outras PMs (maiores) aderirem, corre o risco de perder o controle da situação por falta de efetivos profissionais treinados e adequadamente armados e equipados pra lidar com a situação. Isso é o reflexo de uma cultura de desmilitarização do Estado que ganhou força com a constituição "cidadã" de 1988, mas que no final das contas representará a própria destruição do próprio Estado Democrático a partir da destruição das intituições que mais garantem a sua existência (leia-se: Forças Armadas!).

Certa feita o General Cruz disse: "O que é democracia? Democracia é a aplicação da lei!"